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Sinopse
Hoje em dia, a tradição continua viva no Rio, sobretudo nos bairros do subúrbio. Os bate-bolas habitam as ruas, disputando o imaginário da cidade. Uma gangue de arrastão poético, à margem do Carnaval convencional, e uma tradição que há anos é criminalizada pela elite carioca. Imerso nesse universo mitológico, o cineasta Felipe Bragança idealizou o projeto transmídia CLAUN, cuja primeira fase é composta por uma websérie e um filme-piloto, a segunda pela graphic novel e a terceira, um jogo de videogame, já está em produção.A proposta é lançar um olhar de crônica e de investigação sobre a mitologia do Rio de Janeiro e os grupos de clóvis e bate-bolas que tomam as ruas no Carnaval - chegando aos milhares de foliões. Pela primeira vez, essas figuras fascinantes que se apropriam do imaginário pop, como lembra Hermano Viana, 'recebem finalmente tratamento de super-heróis'.
O projeto CLAUN começou a ser gestado em 2011 e teve início de fato em 2013, quando estreou a websérie, que deu origem ao filme-piloto Os dias aventurosos de Ayana, apresentado no Festival de Rotterdam. A produção contou com a colaboração de sete turmas reais de bate-bolas. Os três episódios da websérie serão também exibidos em breve nas TVs aberta e por assinatura.O projeto avança para a publicação da graphic novel Claun: a saga dos bate-bolas, pelo selo Barricada, da Boitempo Editorial. O livro será composto por cinco contos, fábulas urbanas em torno da tradição e das lutas históricas dos grupos de clóvis: 'As primeiras máscaras', 'Jonas perde seu rosto', 'Daury e a morte', 'Meu rosto quando imagino' e 'Amilcar e os espíritos'. Todos os textos e histórias são de Bragança, e a arte é de Daniel Sake e Diego Sanchez e Gustavo M. Bragança. Há também a participação de artistas convidados: o fotógrafo André Mantelli, que documentou uma saída de bate-bolas no Carnaval de 2013, e o artista plástico Aloysio Zaluar, autor de uma série de pinturas realizadas na década de 1970 sobre os fantásticos mascarados do Carnaval. Complementam o álbum fotografias das décadas de 1970, 1980 e 1990, mostrando as mudanças e continuidades na tradição dos bate-bolas.
A obra terá ainda um mapa do Rio de Janeiro com a localização de mais de 300 turmas de bate-bolas e o ensaio 'Eu, bate-bola', que narra a imersão de Bragança nesse universo. O cineasta passou o Carnaval de 2013 como nativo do grupo, sofrendo a mesma violência policial que tenta tirá-lo das ruas, uma consequência do onipresente processo de 'revitalização', 'limpeza' e 'ordem' da cidade.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788575593936 |
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Subtítulo | A SAGA DOS BATE-BOLAS |
Pré venda | Não |
Peso | 440g |
Autor para link | BRAGANÇA FELIPE |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 28 x 14 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 120 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2014 |
Código Interno | 741355 |
Código de barras | 9788575593936 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | BRAGANÇA, FELIPE |
Editora | BOITEMPO EDITORIAL |
Sob encomenda | Não |