A narrativa tem como ponto inicial um crime de morte ocorrido em 1899 no seio de uma tradicional família paulista. Trata-se do assassinato do pintor José Ferraz de Almeida Júnior e o julgamento do autor do crime, primo de pintor, que teve como defensores o professor Francisco A. de Almeida Morato e o ex-presidente da República Prudente de Morais. Passa a seguir a abordar, no capítulo subsequente, um pequeno episódio amoroso decorrente da maciça imigração italiana para o Brasil, que ocorreu durante o período de 1887-1972, envolvendo o autor do assassinato, primo do pintor. Essa imigração, inicialmente proveniente do norte da Itália, do Vêneto, visava a preencher a falta de braços para a lavoura do café, principal produto da economia do País, em decorrência da liberação da escravatura. O capítulo subsequente aborda o fim da República Velha em consequência do golpe 1930 e a ida desses paulistas para o Norte do Paraná para desbravar a mata ali existente e implantar novos cafezais. Nessa nova ordem social, a narrativa se estende sobre os passos dos personagens descritos nos capítulos anteriores nessa nova região. Em toda a narrativa o foco central é o tio Juquinha, tio-bisavô do autor do relato.