Uma selecção de textos e de documentos relacionados com a actividade coleccionista portuguesa, ao longo do século XVIII e primeiras décadas de Oitocentos. A proveniência documental é muito diversa: relatos de viajantes, epistolário científico ou familiar, legislação avulsa, regulamentos e relatórios da administração e do Governo, propostas de reformadores, artigos em periódicos, anúncios de leilões, actas de congregações religiosas, memórias académicas, inventários, etc. Este conjunto textual e iconográfico - alargando o conceito de fonte a áreas mais vastas do que as da tradicional historiografia - permite comprovar o entendimento do museu enquanto instituição central da cultura, local onde confluem ideias sobre as sensibilidades, o gosto, o saber científico de uma época e onde se surpreendem as tendências coleccionistas dos seus protagonistas, as suas relações com o poder e com a sociedade.