Baixinha, Quatro Olhos, Bolinha... Para educadores, funcionários e direção do renomado Múltiplo Olhar, tais adjetivos eram, tão-somente, zoações entre crianças e adolescentes.... Até captarem evasões, desvios de conduta, perda de rendimento de alunos exemplares... Uma breve observada, gestor e especialistas entreveem ações que constituíam em encalços para uns, martírios para outros... Intimidações, afastamento, exclusão para muitos e o mais grave, praticado por aquele que deveria ser a diferença: o educador... Um novo olhar, o caos é visualizado: salas, pátios e corredores se converteram em tablados para exibirem os reflexos do desequilíbrio familiar e o enredo delineava vilões para alvos específicos: material, cultural, sexual, emocional, físico, psicológico... cyberbullying, o Eu do outro e os Anjos do Saber – composto pelos Nerds da escola – estabeleciam regras, ditavam as tendências. Cai a ficha. A direção declara guerra contra o Bullying. Capacita a equipe, busca parcerias, convida as famílias para discutirem comportamentos, compartilharem responsabilidades no programa “Com Licença, Deixe-me Ser Eu”, onde Bullying, racismo e homofobia passaram a ser encarados como arqui-inimigos. Ao primeiro passo, esbarram com o desprendimento da família, a resistência do educador... Graças a iniciativa de um grupo, ostenta o programa criando suporte às vítimas, canal para sugestões, ouvir os agressores... Novos desafios, novas barreiras içam e desmoronam à medida em que o envolvimento da comunidade escolar aumenta. Vítimas e agressores se encaram, desabafam... Superam as diferenças... COM LICENÇA DEIXE-ME SER EU é uma chamada a alunos, pais, educadores, gestores, entidades, empresas e governo para desempenharem papéis e, assim, contornarem conflitos, ultrapassarem diferenças, dissolverem preconceitos... Transformarem comportamentos, pessoas... Vidas por meio da Educação.