A cultura woke - um desdobramento extremo do politicamente correto -, permeia a sociedade contemporânea com um fervor quase paranoico pela “justiça social”. Ela busca erradicar as distinções inerentes à condição humana em favor de uma visão utópica de igualdade. Esse fervor se concentra em remodelar a realidade através de uma ótica marxista, negligenciando a complexidade das dinâmicas humanas e dividindo as pessoas em “opressores” e “oprimidos”.
A presente obra destrincha e expõe a proliferação dessas ideias, as quais, apesar de carecerem de uma base lógica sólida, conseguiram infiltrar-se nas raízes de instituições cruciais da sociedade. As táticas empregadas para a difusão destes conceitos são tão meticulosas e sofisticadas que lembram as técnicas de espionagem no âmbito internacional. E isso é bastante sério.
A influência crescente do pensamento woke é algo com a qual todos devemos nos preocupar, pois gera um movimento que silencia o debate, pune pessoas e instituições que não cedem aos seus caprichos e campanhas de cancelamentos. Muitos já começam a perceber que o movimento se apropriou de causas legítimas para lançar uma cruzada radical infundada com sentimentos de revanche e vitimização, com o propósito final de busca por poder, mas a pergunta é: como combater essa cultura de modo eficiente?
Charles Pincourt e James Lindsay se debruçaram sobre o tema e criaram um manual de campo e resistência visando a desconstrução das estratégias woke. Este guia estratégico fornece ferramentas para confrontar e repelir a penetração desses ideais em qualquer ambiente social.
As lições aqui compartilhadas podem ser aplicadas para além dos muros acadêmicos, afetando setores públicos, a educação básica, corporações privadas, religiosas e demais grupos sociais.