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Sinopse
Para Albert Camus, em
O Estrangeiro
, todo homem que não chora no enterro de sua mãe corre o risco de ser condenado à morte. Para a autora deste livro, "toda pessoa que mata um progenitor algoz, encontra a salvação".
Como Matei minha Mãe
, além de ser uma obra cheia de humor que prende o leitor, é a resposta sobre o bem viver individual e o símbolo de uma luta que poderia resultar num #
MeTooMãeTóxica
, movimento coletivo dos que estão em sofrimento e talvez não saibam.
Às vezes basta um só ato de coragem para salvar o mundo. Hoje, em qualquer estrato da sociedade, movimentos de todos os tipos liberam a expressão de pessoas sacrificadas pela violência do atentado à sua integridade física, psicológica ou moral. Pode levar muitos anos ou não acontecer nunca, porém, quem luta e consegue “se contar”, denunciar, quebrar mutismos, segredos e tabus, desvela a inutilidade e o contrassenso de certos esquemas comportamentais. Converte a palavra íntima, a dor silenciosa do abuso, em exercício político. Ou seja, na arte de conscientizar, transformar profundamente as mentalidades, evitando que os absurdos se repitam.
Já a capa e epígrafe revelam:
Como Matei minha Mãe
possui esta audácia de transformar a “crucificação” em “liberação”, ser “fiel até o fim à criança que foi a sua autora”. Contudo, que não se espere da narrativa um drama ou uma vingança. Bem ao contrário, a emocionante “dupla história” de Berta Kreisler e Shelly Preisner jamais “cola” nas injustiças e violações contínuas das quais ambas padecem tanto quanto se as agressões fossem sexuais. É com distanciamento e dignidade que a ficcionista escreve, e é com empatia, sorrisos e algumas risadas que o leitor acompanha esta aventura plena de peripécias, observações e humanidade, até o seu inesperado fim e fim (final). Super livro, super lição de vida que nos concerne a todos!
Júlio Forbin
Psiquiatra, psicanalista e escritor
Sheila Leirner nasceu em São Paulo. É critica de arte, jornalista, curadora e escritora. Vive e trabalha em Paris desde 1991. Terminou seus estudos na França e, em 1975, tornou-se crítica de arte no
Estadão
. Autora e organizadora de uma dezena de livros, colaborou com inúmeras publicações nacionais e internacionais. Membro de júris e conferencista convidada na América Latina, África, Estados Unidos, Ásia e Europa, foi curadora geral de duas bienais de São Paulo. Obteve o prêmio “Melhor Crítico de Arte” pela ABCA, a distinção “Personalidade Artística da América Latina”, a homenagem da ABCA-AICA, o prêmio “Mário de Andrade” pela ABCA e a condecoração “Chevalier de l’Ordre des Arts et Lettres” do governo francês.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786555191653 |
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Pré venda | Não |
Biografia do autor | Sheila Leirner é uma curadora, jornalista e crítica de arte brasileira. Vive e trabalha em Paris desde 1991. Estudou cinema, sociologia da arte e urbanismo na França e, em 1975, tornou-se crítica de arte no jornal O Estado de S. Paulo. |
Peso | 367g |
Autor para link | LEIRNER SHEILA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22.5 x 15.5 x 1.2 |
Vídeo - YouTube | Metabooks | https://www.youtube.com/watch?v=faUrdvdJTpQ |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 248 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 1006659 |
Código de barras | 9786555191653 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | LEIRNER, SHEILA |
Editora | ILUMINURAS |
Sob encomenda | Não |