O mundo está em constante transformação, o tempo todo – assim como, consequentemente, as legislações que regem cada sociedade, em cada tempo e lugar. Mas será que as leis são de fato tão necessárias? Se são, elas continuam tendo o mesmo poder que já tiveram em outros momentos? Se ainda têm esse mesmo poder, elas estão sempre contribuindo para a vida dos indivíduos – ou, ao contrário, às vezes colaboram para prejudicá-la, sobretudo quando protegem Estados e governantes autoritários e corruptos? E ainda: será que existe alguma outra forma de viver socialmente, uma forma que não nos torne tão dependentes das legislações? Essas e outras questões intrigantes são discutidas em Como ser um cidadão?, obra na qual C. L. Skach aborda a relação, às vezes conflituosa, entre os textos legislativos e as ações daqueles que deveriam segui-los e representá-los. Para isso, toca em temas essenciais que impactam diretamente nosso dia a dia – como direitos fundamentais, meio ambiente e educação –, convidando o leitor a imaginar seu cidadão ideal e a questionar seu próprio apego às regras que conhecemos como “leis”. Ao longo da obra, Skach defende um modo de ser cidadão que envolva a construção de relações horizontais com as outras pessoas, atravessando raças, gêneros, nacionalidades, faixas etárias, para, enfim, vivermos de maneira harmônica e respeitarmos uns aos outros. ?