Muitos ainda acreditam que somente uma pequena porcentagem dos relatos do Novo Testamento sobre a vida e os ensinos de Jesus é digna de confiança. Entre as várias razões para o ceticismo ao longo dos anos, as mais persistentes são: a ideia de que os Evangelhos não foram escritos por pessoas em condições de ter informações precisas sobre Jesus, a constatação de que as culturas primitivas acreditavam em milagres impossíveis, a primazia do interesse teológico sobre a exatidão histórica e o fato de o relato de textos não canônicos parecer refutar os Evangelhos. Apesar de parecerem bem estruturadas, todas essas afirmações são frágeis e já foram refutadas.
A resposta de Blomberg apresentada nesse livro tem sido muito apreciada, e nesta edição revisada e atualizada o autor leva em conta as importantes pesquisas e estudos publicado nas últimas décadas. Escrevendo como historiador, Blomberg não apela para a inspiração da Bíblia ou para a tradição da igreja para construir seu argumento. Em vez disso, vale-se das diferenças entre relatos paralelos do mesmo acontecimento, do contraste marcante entre João e os Evangelhos Sinóticos, do interesse teológico dos Evangelistas, dos milagres de Jesus, do testemunho de fontes extrabíblicas e de uma avaliação crítica dos métodos históricos para demonstrar — de modo convincente — a confiabilidade histórica dos Evangelhos e, assim, apresentar uma resposta aprofundada e bem embasada às principais questões suscitadas nos recorrentes debates.