Nesta obra os autores analisam dezenas de iniciativas, dos mais diversos setores da sociedade e de organizações empenhadas de fato em denunciar e combater a Corrupção. Analisam também falsas propostas e premissas, cortinas de fumaça lançadas por líderes e Instituições que apenas se fingem interessados em combater o mal, mas que na verdade visam despistar, desviando o debate do principal e o foco da sociedade para o acessório. Mas a obra não se restringe à estéril análise e trespassa o debateacadêmico e a atitude contemplativa. Os autores propõem soluções alternativas, denunciam o que entendem ser os focos de infecção e têm a coragem de tirar muitas máscaras. Qual é o papel de cada protagonista e de quem, afinal, é a culpa da corrupção que enxovalha o país: do baixo clero? Pequenos partidos? Financiamento de campanhas? Justiça? Impunidade? Infidelidade partidária? Direções partidárias? Congresso? Poder Executivo? Imprensa? Elites? Reeleição? Voto Distrital? Falsa moral? Por que os corruptos são reeleitos? Até onde o povo brasileiro é corrupto e qual a sua posição diante da corrupção? Por que a sociedade não consegue a renovação política que almeja? A obra responde a tudo isso e ultrapassa a barreira da presunção e do mero achismo: as conclusões e os estudos dos autores são fartamente fundamentados em inúmeras pesquisas de opinião pública. Os autores elencam e denunciam tanto aquelas que consideram as causas, quanto os principais responsáveis. Mas o principal, é que oferecem à sociedade brasileira caminhos alternativos para combater e debelar o que consideram o mal do século. E mais, arregaçaram as mangas e entraram na cruzada contra o que 79,8% dos paulistas consideram um problema gravíssimo e 25,9% consideram um grande mal que inflige a sociedade e o país.