O livro compila palestras que Pai Otávio realizou nos últimos anos através de Marina Nagel. A médium explica que o Preto Velho sempre acreditou que a Umbanda serve para a evolução dos seres e que é necessário um momento de estudo teológico e evangélico dentro do rito religioso. Por isso, mensalmente o Pai Otávio é chamado em Terra para trazer sua palavra, no Culto realizado na Casa que recebe seu nome. Mesmo entre quem não é umbandista, é comum já ter ouvido falar dos Pretos Velhos, entidades que se valem da virtude da sabedoria para transmitir mensagens de fé para os médiuns de Umbanda e para os consulentes que são atendidos nas giras, como são chamadas as cerimônias ritualísticas da religião.As palestras selecionadas para o livro foramdivididas em dez capítulos, que trazem temas como a prática do amor e da espiritualidade; hábitos que colaboram com a evolução espiritual do ser; prática da Umbanda no Brasil; como ensinar o caminho da fé a crianças e muitos outros. No fim da obra, ainda há uma seção extra com meditações e passe de cura guiados pelo Preto Velho.As vindas do Pai Otávio A Casa do Pai Otávio foi fundada em 27 de abril de 2015 em São Paulo, no bairro do Ipiranga, mesma data em que Marina Nagel completava 34 anos.Jornalista de formação, terapeuta e astróloga sideral, ela conta que passou por diversas Casas de cura e terreiros de Umbanda ao longo de 20 anos antes de aceitar a missão caritativa e abrir a sua própria Casa. Toda a trajetória foi orientada pelo Pai Otávio. "Aquele Preto Velho de maneiras simples, alma pura e infinita sabedoria havia me escolhido para a missão de caridade no trabalho de Umbanda. Mesmo nos momentos mais difíceis, Pai Otávio continuava ali, pacientemente tentando explicar sobreminha missão mediúnica e mostrando que o foco de minha encarnação seria o trabalho caritativo na religião. Os trabalhos desenvolvidos traziam a base da Umbanda Sagrada, mas já começavam a incluir pequenas modificações no ritual", lembra-se Marina Nagel.