O médico americano Andrew Weil, formado em Harvard e especialista em medicinas alternativas, costuma provocar horror e êxtase com suas teses. A primeira destas reações vem da indústria farmacêutica, que ele não se cansa de criticar a limitadíssima atuação em direção à saúde ou a posição de médicos conservadores que não suportam ouvir uma de suas máximas: "a prática médica é uma arte, não uma ciência, mas os médicos são incapazes de reconhecer e ensinar isto." A segunda vem de milhares de fãs maravilhados com os resultados terapêuticos de seus ensinamentos, de que se cura o corpo com ervas e com a mente. Cura espontânea, como diz o título, trata da capacidade de recuperação espontânea do organismo humano. É na verdade um guia detalhado para se viver em harmonia com as leis da natureza e, portanto, com muita saúde. Um livro que pode revolucionar atitudes e práticas médicas, a partir de técnicas curativas de eficiência comprovada com o uso de plantas, ervas e do poder da mente. Desde seu lançamento, o livro trilha o sucesso, tendo permanecido por mais de vinte semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times. Segundo Andrew Weil, todo médico conhece casos de doentes desenganados, que saem do hospital para morrer em casa e, de repente, ficam bons. Ele afirma que o problema é que a maioria não se dedica à pesquisa destes casos. O câncer, aliás, ganha um capítulo especial por ser um desafio singular ao sistema curativo do corpo, cujo tratamento depende de uma avaliação específica de cada caso. Cura espontânea se divide em três etapas de conhecimento. A primeira explica todo o sistema curativo do organismo, surpreendente para a maioria quando cura um câncer, embora despercebido quando atua de forma mais corriqueira, como na cicatrização de um pequeno corte.