Na indústria hoteleira, tem havido muitos avanços, principalmente na área de estratégia corporativa. Avanços importantes para as grandes redes e para os hotéis independentes. Esse fato, inclusive, tem se refletido nos programas universitários, bem como em sua inclusão em congressos e seminários voltados para executivos da área.O livroCustos para Hotéis– que reflete a experiência do autor como auditor, consultor e professor de cursos de hotelaria – aborda temas de fundamental importância para o estudo e a prática da administração hoteleira, tais como o Planejamento Estratégico, o Controle de Orçamentos por Objetivo, o Gerenciamento e Controle dos Custos Operacionais etc., poderosas ferramentas para uma operação eficaz, profícua e otimização da rentabilidade. Além do mais, propõe uma base teórica de custos de maneira ordenada com definições concisas e fáceis de entender, apoiada por exercícios práticos para aumentar a importância do conhecimento e a mensuração de custos. A sua preparação teve como base duas vertentes: as teorias de grandes pensamentos do setor em nosso país e no mundo e a prática estabelecida em grandes e médios estabelecimentos hoteleiros, através de entrevistas com alguns de seus gestores.Por isso é que esta obra deve ser considerada como leitura obrigatória, tanto para aqueles que se iniciam na matéria, como estudantes, como também para aqueles que buscam aprimorar seus conhecimentos ou que desejam melhorar seu desempenho profissional, como gestores operacionais de empresas do setor.Fui seu orientador em sua dissertação de mestrado, apresentada na PUC-SP, e já então me impressionavam sua tenacidade e a abrangência de suas leituras. De que não há dúvida é do benefício que se tira do esforço desse descendente de croata e nordestina de Mossoró. Etnias (?) ou simplesmente culturas de sobrevivência difícil ao longo da história, agravadas na modernidade globalizada. Num certo dia incerto, um imigrante croata chegou e encontrou uma moça da terra de Mossoró. Gostaram-se. O Estado Novo depois os perseguiu porque na brutalidade ignorante do “estado de exceção” o estrangeiro é sempre suspeito. Tomislav conheceu com os pais o campo de concentração, na estúpida versão brasileiro-getulista, um dos episódios mais sinistros de nossa história, abafado primeiro pelo DIP getulista e depois engavetado pelos estudiosos da história brasileira. Entende-se por que ele gosta tanto de história... base dos estudos de economia, administração, direito e – por que não? – da contabilidade.Francisco Maria Cavalcanti de Oliveira (Chico de Oliveira)Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo – USP, com Pós-Doutorado pelaEcole des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, França. Expert em Economia, com ênfase em Planejamento Econômico e Crescimento. Ex-Professor da USP, Unicamp e PUC-SP.