O limite entre a vida e a morte na batalha contra as drogas. A fé e a vontade de vencer a maior das batalhas acompanharam Jefferson durante o período em que era usuário de drogas. Foram várias as tentativas de livrar-se de seu principal inimigo, o crack, e grande a capacidade para superar momentos adversos. O autor esteve no limite, nos lugares mais obscuros que o ser humano pode chegar. Passou por dificuldades nas ruas, viu crianças, grávidas abandonadas à própria sorte, mas sempre manteve em mente o desejo de recuperar-se. Apesar de ter passado um bom tempo longe de casa, os momentos complicados foram acompanhados de verdadeiros anjos. A cada recaída, a irmã e os amigos faziam de tudo para vê-lo no caminho do bem, livre do vício. Foi internado algumas vezes, até acabar com o próprio patrimônio, sua academia, e o familiar, a casa deixada pela mãe. Quando não restava quase esperança e a única opção era brigar pela vida, Jefferson teve uma luz. Enquanto dormia nas escadarias da Igreja da Sé, ouviu os sinos ao meio dia e uma mensagem divina alcançou seu coração, Deus lhe daria outra oportunidade. Após idas e vindas, na última internação decidiu voltar a trabalhar. Retomou o contato com a irmã e os amigos e até hoje segue, um dia por vez, com a doença do vício sob controle e a vida nos eixos. Sua história serve de exemplo de superação, mostra como é possível voltar à rotina, a ter, acima de tudo, dignidade e ser um cidadão de bem, livre dos tóxicos.