Este livro aborda vários assuntos com enfoque na Liturgia 41, em detrimento da Liturgia Judaica, a qual necessitará da revelação psicanalítica para superar os traumas do passado ou as experiências reprimidas (a escravidão no Egito, a diáspora e a concentração de poder dos rabinos etc.). A mesma Liturgia 41, que usa a poesia e o cântico religioso para se tornar mais transcendental e santificante, tem como objetivo, através do Hesmirraísmo Adrianista, ajudar o judaísmo a evoluir verticalmente. Nessa síntese abrangente da literatura psicanalista sobre a associação livre, uma das afirmações mais estimulantes é que a atitude é um templo de oração específico para com suas associações livres na análise no caso concreto aplicado, do judaísmo na sinagoga, que domina as exigências tão somente dos instintos primitivos de sua psiquê e afasta objetos indesejados da natureza de sua liturgia. Isso nos habilita a deduzir, na luz da razão filosófica, a natureza de seus sintomas. Em outros termos, as associações livres são como janelas e portas e espelhos postos à frente do ego do Id e do Superego do povo judaísta para eles fazerem leitura psicanalítica de sua prosaica escuridão medonha ou mundana. À sua vez, o ego do povo judaísta em seus níveis mais alto e mais baixo é um ego inflado pela natureza da terra e seus derivados. Poder-se-ia também prestar atenção aos estilos de narração associativa imaginativa pagã (por meio da indução, causalidade, comparação e contraste de antítese etc.) e à imprecisão ou exatidão das relações espaciais e cronológicas do judaísmo. O que acontece com o tema de um sonho-de-id relatado na sua historicidade com o paciente judaísta em um acentuado “estado de ego”? Ou o que acontece com o assim chamado sonho de grandeza de ego ou “sonho vindo de um dogmatismo de cisma sobrenatural” relatado na liturgia judaísta por um paciente dirigido, pelo-id mundano mudado? A priori de investigar associações livres ou sonho dantesco ou surreal pagão, qual deverá ser a unicidade de análise?