No momento em que se comemoram 100 anos do final da Primeira Guerra Mundial, que dizimou em quatro anos milhões de soldados e cidadãos na Europa1, sabemos que a lição não fora aprendida pelos países: 20 anos após inicia-se nova e mais terrível ameaça à humanidade, a 2a. Grande Guerra, agora atingindo maior número de países, tanto na Europa como no Oriente, sobretudo o Japão, que só se rendeu após duas bombas atômicas.2 As Grandes Guerras começaram no fim dos anos 20, quando as maiores economias mundiais sofreram graves colapsos. Estados Unidos e Alemanha enfrentavam dificuldades econômicas e sociais, quando Adolf Hitler fundou o Partido Nazi, ganhando forte popularidade. Para ampliar os recursos da Alemanha e sair da recessão, promoveu a invasão da Polônia, rica em recursos naturais. A Inglaterra procurou ajudar a Polônia, mas Hitler invade outros países e lança a teoria da supremacia alemã, começando pelo massacre dos judeus, e, depois, de todos que não agradavam o ideal do povo alemão superior, permitindo-se invadir países e praticar o genocídio. 1 No total, 140 000 homens serviram na Frente Ocidental e quase 700 000 no Oriente Médio. As mortes de soldados indianos totalizaram 47.746, e 65.126 foram feridos durante a Primeira Guerra Mundial. 2 Foram cerca de 47 milhões de pessoas mortas na Segunda Guerra Mundial, a que mais dizimou em toda história da humanidade. Os soviéticos foram os que mais tiveram baixas, com cerca de 26 milhões de mortos. A Alemanha tornou-se potência superior, frente à Europa em crise. Adolf Hitler foi o grande responsável pela Segunda Guerra Mundial e pelo Holocausto. Também foi responsável por mais de setenta milhões de mortes. Os alemães foram derrotados, mas quatro dias antes do fim da guerra, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica sobre Hiroshima, matando mais de 100.000 pessoas, e depois sobre Nagasaki. A Segunda Guerra Mundial foi a mais sangrenta da história da humanidade e uma das mais caras, custando mais de 1,5 trilhões de dólares. Após o final da Grande Guerra 1939-1945, os países democráticos instituíram a Organização das Nações Unidas, enfocando prioritariamente a reação contra o Holocausto, e editaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro de 1948, há exatamente 70 anos. Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a toda e qualquer pessoa, e que são universais, isto é, se estendem às pessoas de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, nacionalidade ou posicionamento político. Segundo a Organização das Nações Unidas, os direitos humanos constituem, portanto, “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. São eles o direito à vida, direito à integridade física, direito à dignidade, e outros. Declarados em ordenamentos jurídicos, como as Constituições, os direitos humanos são denominados direitos fundamentais.