Os 55 textos nele contidos dividem-se em cinco seções: Música, Amor e Sexo, Polêmica, Viagens e Cultura, sempre tratando de temas igualmente importantes, polêmicos e caros à cultura pop ocidental. Parsons, que começou no jornalismo escrevendo sobre o punk nos anos 70, acompanhou bem de perto o surgimento de bandas como Sex Pistols e The Clash e toda a corrida do ouro do movimento punk; foi testemunha ocular da genialidade de Bruce Springsteen, David Bowie, Frank Sinatra e Johnny Cash no palco; obteve entrevistas francas e reveladoras de Morrissey, George Michael e Brett Anderson; não poupou críticas a Kylie Minogue, Billy Idol e Brian Eno; percorreu cada detalhe de lugares como o Japão, Chicago, Gana e Milão; mergulhou na literatura de Ewan McEwan, Martin Amis e Jung Chang; analisou o comportamento sexual da sua geração e narrou com uma franqueza surpreendente as lutas de classe de seu país. Tudo isso, devidamente munido do estilo único e da originalidade que fizeram dele o comentarista mais polêmico e influente do Reino Unido. E o resultado é um painel variado e instigante da cultura pop ocidental entre as décadas de 1970 e 1990, em todas as suas peculiaridades e contradições. 'Disparos do Front da Cultura Pop' é um registro emlivro de seus primeiros dezoito anos de carreira. E uma amostra de tudo que o jornalismo pode ser. "O fim dos anos 70 era a época ideal para se trabalhar num semanário de música. [...] Era um lugar excelente para um jovem jornalista aprender a profissão porque parecia que todos os jovens do país que conseguiam ler sem mover os lábios compravam o jornal. Fiquei três anos no NME e todos os dias eu entrava na redação com um arrepio de excitação, imaginando o que ia acontecer. [...] Comecei na música e para alguém da minha geração sortuda - bebê quando Elvis vestia 38, criança durante a Beatlemania, adolescente quando Bowie começou a fazer sucesso, jovem durante o movimento punk - a música sempre vai ser importante. Nasci na época certa."