No começo do século 20, a relatividade introduziu uma nova relação entre massa e energia. Ela teve grande impacto no interior da comunidade científica e, atualmente, seus significados físicos e matemáticos são bastante bem compreendidos. Entretanto, esta situação contrasta com a precariedade do seu ensino. Este é o cenário para o livro corajoso da Dra, Kneubil. Seguindo um fio condutor claro e seguro, ela trata as diferentes facetas do problema numa perspectiva conceitual unificada. O passeio pelo tema começa com reações nas quais ocorre a transmutação da massa de um sistema em energia, evolui para a massa de átomos e núcleos atômicos, e o leitor é levado a perceber que as energias cinéticas e potencial possuem peso. O que torna esse caminho especialmente excitante e bonito é que, do início ao fim, a cada esquina que se dobra, surge um mundo mais novo e interessante do que o anterior. Por ser compacto e denso, o livro pode ser lido e relido, sempre com proveito e prazer. do prefácio de Manoel R, Robilotta "Entre as fórmulas que consagram conquistas das ciências, não há ícone maior que E=mc². Mas mesmo sabendo que E é energia e mc² é massa vezes o quadrado da velocidade da luz muitos ignoram sua relevância, pensando ser sempre desprezível o "peso da energia" já que um objeto aquecido não pesa muito mais do que o objeto frio. Eis algo que este livro, entre outras coisas, desmistifica. Ao Lembrar que prótons e nêutrons são constituídos por trincas de quarks cuja massa é da ordem de centésimo da massa de prótons e nêutrons, mostra-se que a maior parte da massa dos núcleos atômicos vem da energia cinética dos quarks. Portanto, qualquer massa deste mundo também decorre da energia daquele movimento, mesmo a massa de quem acabou de ler essa frase. Aliás, aproveitando o privilégio de escrever esta contracapa, desafio a leitora ou leitor a avaliar uma importante conversão de massa em energia: Verifique quanto um núcleo do elemento Hélio pesa menos q