'Edmar Pereira - Críticas' reúne textos escritos pelo crítico e jornalista durante os quase 20 anos em que trabalhou no Jornal da Tarde. Edmar começou a carreira no Diário de Minas. Na seqüência, passou pelo Diário da Tarde e pela TV Belo Horizonte, até mudar-se para São Paulo em 1974 para ingressar no JT. Segundo o crítico Luiz Carlos Merten, na apresentação da obra, Edmar foi um batalhador do cinema brasileiro: "Ele acreditava, como o lendário Paulo Emilio Salles Gomes, que o pior filme nacional vale mais que o melhor estrangeiro, pelo simples fato de nos colocar na tela". Mesmo assim, seu filme favorito era "Pai, Patrão", dos irmãos italianos Paolo e Vittorio Taviani. Edmar faleceu em 1993 e deixou como marca em sua obra a combinação rara de aliar sensibilidade e conhecimento técnico. Segundo Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado, "a obra presta homenagem a um dos maiores especialistas brasileiros em cinema, que procurava antes de tudo ver o lado bom de uma produção, mas sem ser condescendente".