A encíclica trata da educação cristã da juventude, e foi escrita em resposta ao surgimento (principalmente no século 19 e início do século 20) das “novas teorias pedagógicas”, que erroneamente propunham métodos e meios, não só para facilitar, mas também para criar uma nova educação de “infalível eficácia”, que pudesse preparar as novas gerações para a suspirada felicidade terrena.
Diante desse cenário, o Papa propôs os seguintes questionamentos:
- Qual o papel da família, da Igreja e do Estado na educação?
- O que pensar da educação pública gratuita, das escolas mistas, da educação sexual?
- Os católicos ainda são obrigados a mandarem seus filhos estudarem em escola católicas?
- É lícito ter professores não católicos nas escolas católicas?
- Os pais devem proteger os filhos dos meios de comunicação de massa?
Estas questões foram respondidas por Pio XI neste documento que define um programa completo de recristianização da sociedade, defendendo as prerrogativas da família e a supremacia da Igreja contra um Estado laico, que cada vez mais busca arrancar os jovens das famílias para educá-los na ideologia revolucionária. Apesar de ter sido publicada em 1929, as falsas doutrinas educacionais de então pouco mudaram, fazendo desta encíclica um antídoto seguro, eficaz e atual contra os erros do nosso tempo.