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Sinopse
Moderna e dona de "um temperamento inimigo da fixidez e da banalidade", a protagonista Lúcia recebe, no primeiro capítulo do livro, o diagnóstico médico de que é uma "enervada", categoria na qual a ciência da época reunia uma ampla gama de mulheres insatisfeitas. O plural do título se refere também às amigas de Lúcia, que considera suas semelhantes. A protagonista, no entanto, questiona o diagnóstico: ser "enervada" significaria apenas ter desejo de beijar esse médico, a quem confessa seus "gostos, sonhos e temperamentos"? "Certamente que não", diz ela. "Isso é ser-se humano e mais nada."
O romance recua, em forma de diário, à vida amorosa da protagonista curiosa e sexualmente livre. Atraída pelos dotes de dançarino de um funcionário do Ministério do Exterior, casa-se com ele, mas logo se entedia e, ao ver-se explorada, segue-se a inevitável separação. Ao longo da narrativa, sucedem-se flertes e romances, entremeados por uma vida social intensa e algum consumo de morfina. Lúcia compartilha dúvidas e insatisfações com amigas fiéis: Maria Helena, lésbica; Laura, namoradeira em série; Magdalena, cocainômana; e Margarida, satisfeita mãe de muitos filhos.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786586398632 |
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Pré venda | Não |
Biografia do autor | A escritora Chrysanthème (1870-1948), pseudônimo de Cecília Moncorvo Bandeira de Melo Vasconcelos, é uma das preciosidades mais bem guardadas da literatura brasileira. Um dos nomes da escrita de mulheres no início do século XX, e pioneira das causas feministas, a autora publicou mais de vinte livros, e ao que se sabe nenhum deles foi reeditado. Em sua época, no entanto, Chrysantème foi uma figura pública, em especial por suas crônicas na imprensa. Seu pioneirismo na escrita de mulheres no Brasil foi precedido pela mãe, Emília Moncorvo Bandeira de Melo, que assumiu, no jornal O Paiz, sob o pseudônimo de Carmen Dolores, a coluna de crônicas de Machado de Assis. O pseudônimo Chrysanthème, que às vezes se apresentava como Madame Chrysantème, veio do popular romance homônimo do francês Pierre Loti, que ironicamente descrevia o amor de uma submissa gueixa. Entre seus livros está A infante Carlota Joaquina (1937), no qual procura contestar o retrato tradicional da rainha luso-brasileira como uma megera. Casou-se aos 19 anos, teve um filho e enviuvou aos 38, em 1907, quando, inspirada pela mãe, deu impulso a sua carreira literária. |
Peso | 160g |
Autor para link | CHRYSANTHEME |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 20 x 13 x 1.3 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 160 |
Número da edição | 2ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 987724 |
Código de barras | 9786586398632 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | CHRYSANTHEME |
Editora | CARAMBAIA ** |
Sob encomenda | Não |