“Descobri Yan Rego em um concurso de contos. Nas primeiras páginas, já sabia que seria premiado. Não é todo dia que encontramos uma voz tão singular e intensa, capaz de extrair beleza até dos cantos mais obscuros da vida.” Giovana Madalosso é escritora.
“A voz das ruas, os pontos de macumba e a leitura dos clássicos marxistas, a falta de grana e a vontade de viver demais, tudo junto e misturado à busca por um dialeto próprio em um país em convulsão: o resultado é um texto hipnótico, que ginga enquanto informa. Coisa rara, de quem tem faro fino, olho vivo. E é todo ouvidos.” Ronaldo Bressane é escritor.
Como foi para você junho de 2013? Bom, para os personagens dos contos deste livro foi um mês bem intenso, que não passou despercebido. Em qualquer lugar dos cenários criados pelo autor estão reverberando as consequências das decisões tomadas sob influência daquela atmosfera estranha, de onda gigante se formando na praia pronta para te dar um caldo sem você perceber. Ninguém saiu ileso daquele mês. Nem país nem pessoas. Nem realidade nem ficção. Era uma vez um mês seis em treze histórias brasileiras multifacetadas, lados do mesmo caleidoscópio. Era uma vez narradores combativos. Era uma vez um eu lírico da língua afiada. Era uma vez um escritor chamado Yan Rego.