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Sinopse
Aqui, a palavra atravessa: montanha, vulcão, abismo, dores, rancores, racismo — memórias. É o fio que conduz, desenha e descobre o eu, ecoando o poema de Júlia Batista. Tal como o tempo, passa “por cima.\ por dentro.\ por tudo.” (Hilário Zeferino).
Nos ossos, no tamborim, na ginga, num “rap, a dance, a poem”. Na poética que atravessa múltiplas linguagens, a poesia afirma-se: “é minha única arma (Negra)”, como lemos em Ana Luiza Ferreira. Em suas trajetórias muito peculiares, ao mesmo tempo esses escritores tangem a experiência de muitos negros/as/es em um país extremamente racista e violento. Por vezes, os poemas atravessam gerações, reencarnam, reencenam: “quem pensa no peso que suporta as mãos das mulheres cor de madrugada?” (Bianca Chioma).
Destes poemas nascem futuros, mesmo que a contemplar as avós, os ancestrais. Um futuro no qual, como escreve Lubi Prates, seja possível viver, no qual “cada vez mais vozes como essas — de poetas negros/as/es, mulheres, trans, nortistas e nordestinas/os/es — falarem e forem verdadeiramente escutadas, transformando a sociedade”.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786586596144 |
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Pré venda | Não |
Organizador para link | PRATES LUBI |
Peso | 184g |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Dimensões | 18 x 11 x 0.8 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 84 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 1011518 |
Código de barras | 9786586596144 |
Acabamento | BROCHURA |
Editora | CULT EDITORA |
Sob encomenda | Não |
Organizador | PRATES, LUBI |