O exame em DNA é um meio de prova técnica laboratorial forense de valor, mas não é a rainha das provas. Deve fazer parte do conjunto de outras informações e provas técnicas da investigação policial e judicial. Na qualidade de prova laboratorial está inserida numa “máxima” da época dos exames não automatizados: todo exame laboratorial está sujeito a resultado falso positivo e falso negativo. Os laudos atuais de exames complementares na área médica apresentam alerta pequeno no rodapé e recomendam correlacionar o resultado com a clínica para evitar conclusões precipitadas. O autor convida-o a ter uma visão do conjunto das evidências em medicina forense para se chegar a verdade dos fatos. Discute casos de investigação de paternidade e identificação humana cujos resultados dos exames em DNA não são coincidentes com a verdade dos fatos. Do mesmo modo em casos criminais, como no homicídio e estupro. Proporciona um roteiro fácil de análise médico-forense para leigos com exemplos práticos de causa jurídica do óbito para homicídio, suicídio e acidente. Mostra os caminhos a serem percorridos para a investigação e conclusão final. Alerta para as injustiças proporcionadas às partes envolvidas quando uma única prova prepondera sobre o conjunto das evidências do fato, como ocorre atualmente com os exames em DNA. Explica a provável origem da divinização da prova do exame em DNA e os aspectos éticos envolvidos. É um livro no qual demonstra que não existe a possibilidade de crime perfeito!