De todos os "ismos" do princípio do século XX, o ´Expressionismo´ é um dos mais difíceis de compreender e complicados de definir. A palavra entrou para a linguagem corrente e hoje em dia qualquer pintor pode ser considerado "expressionista" se distorcer as formas de uma maneira exagerada e aplicar a tinta de um modo subjectivo, intuitivo e espontâneo. De facto, quando a revista ´Life´ popularizou o ´Expressionismo´ em Maio de 1958, fê-lo na suposição de que o excesso emocional seria a norma da arte expressionista. No entanto, este conceito fundamental do "expressivo" - da primazia do processo criativo à custa da verosimilhança - não pode ser reduzido a uma questão de temperamento de um artista. A tendência em questão representa apenas o panorama global da pesquisa inovadora desses anos, ou seja, um mosaico de múltiplas experiências e maneiras de ser. Ilustrado com reproduções de telas de artistas consagrados, esta colecção é uma exploração fascinante da cor e da forma, que podem agora ser fruídas e compreendidas pelo leitor. A presente colecção «Movimentos da Arte Contemporânea», na qual lançamos agora o seu 7º título dedicado ao movimento artístico expressionista, é editada conjuntamente com a Tate Gallery, um dos mais famosos museus de arte contemporânea do mundo.