Susan detesta ajudar em casa. Acha uma verdadeira perda de tempo ter de arrumar o quarto, limpar a caixa de areia do gato, fazer a lição de casa e ter aulas de violino e flauta doce, tudo isso enquanto o mundo acontece lá fora. Sem contar a enorme chateação que é para ela, filha do meio, ter de aturar os dois irmãos, Eileen e Freddie: a primogênita perfeita e o caçula mimado.
Mas um dia... numa dessas arrumações compulsórias de seu quarto, ela encontra, numa velha coleção de moedas, uma que era especial, que ganhara de tio Martin de aniversário, e que antes pertencera ao seu avô e ao seu bisavô. Era uma moeda grega, e Susan acaba descobrindo que o olhar maroto do tio ao lhe dar aquele presente tinha um bom motivo: a moeda era mágica, e levaria a menina a revisitar os mitos gregos a cada desejo que ela expressasse.
Susan parte então em sucessivas viagens nas quais vive aventuras nunca imaginadas. Nesse vai-e-vem, ela se vê em situações em que não há outra saída senão dar uma mãozinha aos deuses do Olimpo em suas difíceis missões, e acaba tendo de cumprir tarefas bem mais cabeludas do que arrumar o próprio quarto. Mas ela se sai bem: usa a inteligência e acaba realmente ajudando os personagens imortais a escapar de diversas enrascadas. Como resultado, ela ganha aprendizado, auto-estima e amadurecimento, tudo de um jeito muito divertido.