Nascido no Rio, depois de breve passagem pelo Recife, fez escola de Belas Artes, chegando a graduar-se e a exercer a atividade de pintor paralelamente à de cantor, desde que em 1946 foi contratado pela Rádio Tamoio e em seguida pela Globo. Seu primeiro disco saiu em 1950, na etiqueta Victor, com a marcha "Meu Brotinho" (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira), que obteve grande sucesso, e o samba "Me Deixa em Paz", da mesma dupla. Com porte de galã, atuou em algumas chanchadas da época, como "Aviso aos Navegantes" (Watson Macedo). Em 1953, foi contratado pela Rádio Nacional chegando a rivalizar com Francisco Alves entre os preferidos de seus ouvintes. Vieram mais filmes, como "Carnaval Atlândida" (José Carlos Burle), "Garotas e Samba" (Carlos Manga) e outros. O "Cantor Enamorado do Brasil" receberia ainda outro título que o marcaria definitivamente: El Broto, referência a seu grande sucesso "Alô Brotinho". Em fins dos anos 50, rivalizaria com o cantor Cauby Peixoto a preferência das "macacas de auditório". Foi o primeiro ídolo jovem da linhagem dos "Carlos" que se seguiriam. Em 1962 ainda chegou a excursionar pela Europa com a V Caravana da UBC, mas pouco depois abandonou a carreira, trocando-a por sua profissão de origem: a de pintor.