Escrito por um dos mais destacados geógrafos norte-americanos, Geografias pós-modernas contesta a tendência – ainda dominante na maior parte da ciência social – a reduzir a geografia humana a um mero espelho, ou, como a chamou Marx, a uma "complicação desnecessária".
Começando por uma poderosa crítica ao historicismo e a seus efeitos, que restringem a imaginação geográfica, o autor passa pelas obras de Foucault, Berger, Giddens, Jameson e, sobretudo, Henri Lefebvre, para defender um materialismo histórico e geográfico, um repensar radical da dialética do espaço, do tempo e do ser social.
"Um dos livros mais questionadores e estimulantes jamais escritos sobre a espinhosa questão de como e por que as sociedades utilizam o espaço para finalidades sociais da maneira como o fazem."
David Harver, catedrático de geografia, Universidade de Oxford
"Representa uma significativa contribuição teórica para as ciências sociais em geral e para a geografia humana em particular (...) essa realização literária consolida Soja como um dos mais destacados pensadores desse difícil campo interdisciplinar."
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