O desenvolvimento de iniciativas inovadoras na gestão de estoques processuais está atrelado à importância do uso de tecnologias para aprimorar a eficiência do Poder Judiciário brasileiro. A experiência de magistrados e servidores contribui para a criação de soluções que enfrentam desafios recorrentes nas unidades judiciárias. Sistemas como o PJe e o SAO, bem como a utilização de Big Data judicial, são apontados como fundamentais para a transformação digital do Judiciário, facilitando a organização e a análise de grandes volumes de dados processuais.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem um papel central nesse processo, incentivando iniciativas como o “Juízo 100% digital” e a “Justiça 4.0”, que visam modernizar os serviços prestados e promover maior agilidade na resolução de conflitos. A eficiência é tratada de forma multidimensional, relacionando-se à produtividade, rapidez e otimização de recursos, tudo sem aumentar os custos institucionais. Exemplos práticos incluem a implementação de metas de julgamento e o julgamento em bloco, que contribuem para a redução dos estoques processuais.
O texto também salienta a importância de entender a realidade processual das unidades judiciárias e de utilizar indicadores e boas práticas para aprimorar o sistema de justiça. O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) é destacado como um caso de sucesso, com resultados expressivos na redução da taxa de congestionamento e na melhoria dos índices de produtividade, graças à aplicação de novas tecnologias. A pesquisa conclui que o design de iniciativas tecnológicas voltadas para a gestão processual tem o potencial de transformar o sistema de justiça, promovendo um modelo mais inteligente, ágil e eficiente, com impactos positivos tanto para o funcionamento interno quanto para a confiança pública.