A incerteza não data de hoje. "A humanidade sempre viveu na incerteza. Para os nossos antepassados caçadores-recolectores, a caça era algo de aleatório" (Edgar Morin). Mas o "sentimento de incerteza" parece ter-se avivado e generalizado. O mundo encontra-se numa fase particularmente incerta. Tudo isto porque, talvez, os fundamentos das convicções, quer antigas ou modernas, se desmoronaram uns atrás dos outros nesta segunda metade do século xx. A época contemporânea foi, frequentemente, caracterizada pelo "fim das certezas". A inquietude cresceu. não se consegue mais converter a desordem em ordem renovada. Nesta obra o autor pretende seguir as manifestações dessa mesma inquietude em três domínios: no filosófico - com as interrogações sobre o sujeito -, no moral - o problema do seu fundamento - e no epistemológico - a crise da razão, a verdade em questão, o caos. Esta é uma obra base imprescindível a todos os que iniciam o estudo da filosofia, ou consideram que a grande revolução.