Na opinião de Evaldo Cabral de Mello, Croce "é o pensador moderno que reatualizou a lição de um dos pais fundadores da filosofia da história, Giambattista Vico"; e, para Otto Maria Carpeaux, esta obra – que a Topbooks lança pela primeira vez em língua portuguesa, numa parceria com o Liberty Fund – "é talvez o mais belo entre muitos livros belos do grande filósofo, historiador e crítico". Segundo Wilson Martins, Croce dizia que história como história da liberdade era expressão muito usada, mesmo por pensadores ilustres, sem, no entanto, ser inteiramente compreendida: "Sob esta expressão não se trata do nascimento, crescimento e maturidade definitiva da liberdade, porque a história da liberdade é um processo em permanente desenvolvimento, sem começo nem fim. Vivendo sob um regime fascista – do qual aliás foi o opositor mais eminente – Croce sabia do que estava falando", completa Martins. “A história”, escreve Croce, “não é um idílio nem tampouco uma tragédia. É um drama no qual todas as atividades, todos os personagens, todos os ‘componentes do coro’, no sentido aristotélico, são influenciados pelo bem e pelo mal. (...) Esse drama é a obra da liberdade, que está se esforçando para restabelecer as condições sociais e políticas para se tornar mais intensa”. Tradução de Julio Castañon Guimarães