Começada em 1914, a Grande Guerra chega ao fim em novembro de 1918, deixando um rasto de destruição e números aterradores de muitos milhões de mortos. Vinte e um anos depois, a Europa torna-se de novo um mar de chamas, e o incêndio vai alastrando progressivamente a todo o mundo: a Europa, a África, o Próximo e Médio Oriente, o Japão, a China, o resto do Extremo Oriente e, finalmente, os Estados Unidos. Que explicações encontrar para a falência dos tratados, para a derrota das forças da paz? Porque não foram os Estados democráticos capazes de ultrapassar tensões e reivindicações, sobretudo quando a chegada dos ditadores ao poder mostrava de novo o acelerar da marcha do mundo para a guerra? A Segunda Guerra Mundial foi total, e desta vez o primeiro plano da cena internacional foi ocupado por novos atores, começando pelos Estados Unidos de Franklin Roosevelt, a Grã-Bretanha de Winston Churchill e a União Soviética de Joseph Estaline. O pós-guerra foi mais promissor para a paz do que os anteriores? A derrota da Itália fascista, a da Alemanha nazi, a rendição do Japão foram anúncio de um mundo pacífico? Estas são parte das questões afloradas pelo autor nesta obra, um clássico das relações internacionais e da historiografia, composto de dois tomos: o primeiro abarca o período de 1919 a 1945, o segundo vai de 1945 até aos nossos dias, oferecendo-nos praticamente um século da História contemporânea.