Os ideólogos de gênero comportam-se como aqueles malfeitores do conto de Hans Christian Andersen, "A roupa nova do rei", que enganaram o imperador dizendo ter um tecido mágico que apenas os inteligentes poderiam ver... Caindo na trapaça, o soberano fingia vê-lo, eximindo-se de adquirir a própria inépcia, e de igual modo toda a coorte, os camareiros que lhe sustentavam a calda invisível, bem como o povo, que simulava ver roupa em seu rei despido, desfilando em procissão. O fingimento coletivo durou ate que um menino apontou a nudez do rei; mas, àquela altura, sem perder a majestade, o monarca continuou regiamente desfilando, narcotizado a vergonha da nudez de seu corpo e de sua desinteligência pelo simulacro da glamourização. É esta psicologia ensandecida a dos ideólogos de gênero. Querem nos despir de nossa identidade e recobrir-nos de ausência, pretendendo convencer-nos de que só os inteligentes enxergam o que não existe. E há quem os creia, e quem jure ver, em não vendo, persuadindo-se histericamente de o ver. E a procissão continua, e a ostentação da vergonha se camufla de glamour. E os malfeitores riem... Que este precioso trabalho continue sendo como o inocente brado de um menino honesto na rua, e mostre s nudez da desinteligência, insana, despudorada; que cause o rumor necessário, e seja sementeira de outros mais profundos estudos, até que este abuso seja debelado e hajam outros que aportunamente o sejam.