"“Infelizmente, no final da tarde do dia 2/2/2005, fui informado que o Prof. Nelson Salazar Marques havia falecido em Balneário Camboriú, SC. É difícil encontrar palavras que deem mais brilho a um homem que não morreu, por ele estar imortalizado nas suas obras. O Prof. Nelson Salasar Marques sempre irradiou confiança e simpatia aos que o cercavam. Eu lia tudo que ele escrevia, dos artigos para o jornal A Tribuna às suas obras. Todo santista ou cidadão que tenha amor ou interesse por Santos deveria ler as obras de Nelson Salasar Marques, por não haver
nada de igual e de tão original”. Laire José Giraud, Santos-SP. “Sensibilizado a valer (os olhos marejados), transcrevo, à guisa de chave de ouro, estes lindos versos que o Mestre e Amigo citou: “... here passed a man with hope we chose to follow. One brief shining moment.” (Por aqui passou um homem. E nós escolhemos segui-lo. Por um breve e fugaz momento). Que Deus o abençoe na sua benemérita e esplêndida trajetória sobre a Terra! Ex corde”. Diniz Ferreira da Cruz, Santos-SP. “A dor que separa verte a lágrima da saudade criada por quem viveu valores dignos do homem. Nelson Salasar Marques deixou muitas palavras escritas, ideias defendidas e amizades criadas, enraizadas em nossos espíritos. Escreveu vários livros com elegância de estilo. Emaranhou- se em enredos e nos envolveu com personagens fictícios ou verdadeiros. Procurou na fantasia da criação passar a realidade da vida, em sua beleza ou em momentos de dúvidas menos alegres. Admiramos sua maneira de pensar. Aplaudimos a sua luta em viver com garra, em fazer da literatura uma fonte para alcançar o outro, inundando-o de pensamentos profundos”. Maria Zilda da Cruz. Jornal A Tribuna,
Santos-SP. “Colaborador durante cerca de 50 anos do jornal A Tribuna. Nelson Salasar Marques brindou sempre seus leitores com cultura e inteligência, em textos plenos de graça, estilo e humor. Consciente e lúcido, sabia também defender os direitos dos cidadãos, como fez no dia 22/12/2004, em sua derradeira manifestação, sob o título “Crueldades”. Ali falava “pelos idosos, deficientes e pobres, gente de pouca voz e justamente os mais desprotegidos.” Faz-se necessário um levantamento de todo esse acervo jornalístico preciosíssimo”. Benedito Luz e Silva, São Paulo-SP."