Ao longo dos séculos, a problemática da Informação sempre constituiu motivo de preocupações, para quem tinha que decidir sobre o seu comportamento, na sua actividade, no contexto das Organizações, ou na actividade Política ou Social. De entre muitas razões que se poderão aduzir para justificar tais preocupações, ressaltam, naturalmente, a natureza económica da Informação, o facto de a Informação poder ser fonte de vantagem competitiva individual ou Organizacional e, não menos importante, a Informação poder constituir fonte de Conhecimento e de Poder - que do seu domínio e da sua instrumentalização podem resultar. A partir dos anos setenta do século passado, a emergência de modernas Tecnologias da Informação e da Comunicação aceleraram todo o processo de recolha, tratamento, memorização, acesso e transmissão dos Dados e da Informação, com um grande impacto na eliminação (total ou parcial) das variáveis, fundamentais, do desempenho individual e Organizacional, como são o espaço e o tempo - tendo surgido a Informática (em 1966) como Ciência do tratamento automático da Informação e toda uma outra panóplia de tecnologias, (computadores, telecomunicações, Internet) com impactos decisivos no processo informacional e decisional, no contexto da Vida Humana e, nomeadamente, na vida das Organizações. Acresce que a força dominadora e enformadora dos fornecedores de Tecnologias da Informação e da Comunicação tem adulterado conceitos essenciais e «capturado» decisores e consumidores - apresentando aquelas tecnologias como mezinhas (snake-oil) para todos os males das Organizações, «formando» utilizadores-consumidores e, sobretudo, tirando partido da Megalotimia, da Hybris e da Epitimologia, doenças que, naturalmente e com frequência, at