Antonio Carlos Souza de Abrantes me lembra frequentemente o que dizia Euclides da Cunha da sua profissão: A minha engenharia rude, engenharia ardente . A engenharia do autor certamente não é rude, mas é ardente. Ai me perguntariam: mas um engenheiro escrever sobre Propriedade Intelectual? Publicar numa editora jurídica? Neste campo, coisas assim acontecem. ... Outro dia me vi citando o belga em matéria de ornamentalidade, o que não é exatamente matéria de invenção, mas a lógica e o trato com os problemas de criação te fazem competente quando os juristas não conseguem chegar perto . Denis Barbosa
Boa parte da doutrina se contenta a comentar as normas pretorianas sem propor debates mais profundos, ou seja, renunciando seu próprio protagonismo na mudança do sistema da propriedade intelectual para se apor como membros da plateia ou claque. ... . Há grande fartura quantitativa e timidez qualitativa nos textos brasileiros de direitos intelectuais nos últimos vinte anos. Nenhum desses vícios macula o livro de Abrantes. ... O Autor goza de uma experiência de mais de vinte anos como examinador de patentes do INPI, o que lhe permitiu uma vivência extraordinária sobre as evoluções tecnológicas e burocráticas deste período . Pedro Barbosa