Com riqueza de detalhes, este livro conta a historia de Isabel de Aragão, que foi canonizada em 1625 pelo papa Urbano VIII, transformada na conhecida Santa Isabel. Criada pelo avô, Jaime de Aragão, desde cedo revelou-se uma criatura voltada à pratica da caridade, ajudando os menos favorecidos. Aprendeu também com o avô a arte de governar. Com o desencarne do avô, volta ao convívio dos pais. Nascida em Saragoça em 1271, na costa aragonesa, pernaneceu em seu país até os 16 anos, quando então se casou com D. Diniz de Borgonha, passando a ser rainha de Portugal até sua morte, em 04/07/1336. Esta obra mostra todas as lutas travadas entre castelhanos e portugueses pela supremacia do poder e pelas conquistas de território. Em todos os momentos aparecerá a figura de Isabel de Aragão como mediadora, para que as disputas não se tornassem mais sangrentas ainda. As brigas em família, pela coroa, como no caso de Afonso de Borgonha e o Rei Diniz, que tinha mais afinidade com Afonso Sanches, filho fora do casamento, como era costume naquela época, cheia de inveja, intrigas, guerras e desafios, contava sempre com intervenção de Isabel, que alicerçada nos ensinamentos de Jesus tentava demovê-los das ideias de guerras, embora nem sempre isto tenha sido possível. Isabel de Aragão era médium de efeitos físicos. Desde criança, quando saía a atender os necessitados, contra a vontade de seus pais, tinha a capacidade de materializar moedas de ouro para distribuir. Tinha visões do avô desencarnado que lhe dava orientação, que ela usava para promover a paz, evitando inclusive que seu pai em algumas ocasiões se comprometesse ainda mais.