O livro Jonas: o delator mental é uma ode à visão de um mundo no qual legalidade, justiça, ética e moral caminham juntas, como se fossem uma só coisa, e uma repreensão crítica e radical à corrupção e desmandos da administração pública. Caro leitor e querida leitora, imaginem a decepção que tomaria conta de um habitante desse mundo ideal, caso ele se aportasse em um determinado país em que a corrupção dá o tom das ações governamentais, da aprovação de leis claramente ofensivas ao bem comum e da morosidade escandalosa dos processos judiciais, cujas decisões, incontáveis vezes, favorecem réus que, contra eles, pesam robustas provas de corrupção? Esse é o cenário com o qual se deparará Jonas, juiz de Direito, íntegro, ético e comprometido com a justiça. Essas qualidades lhe renderam a ira de agentes políticos envolvidos com a corrupção. A seu favor, porém, contaram a virtualidade da visão remota, da boa educação recebida da família e de um estranhíssimo casal de caseiros da chácara dos seus pais. O livro é atravessado de episódios inusitados, que vão do seu nascimento enigmático à descoberta da sua visão remota e suas consequências; das brincadeiras de menino, das aventuras escolares, do seu amor por Ana Rosa às espetaculares escapadas das ciladas arquitetadas pelos seus inimigos políticos; da sua indignação com a corrupção e perplexidade diante das decisões judiciais morosas e injustas às condenações dos agentes políticos corruptos levadas a efeito por Jonas. Quem é Jonas? De onde vem a sua capacidade de estar na hora e no local certos? Como ele consegue se livrar dos perigos? Quem são Kato e Nerata? Ele dará fim à corrupção? Como? Essas são algumas questões que acompanharão o leitor na jornada da leitura de Jonas: o delator mental. Há quem diga que é impossível não ler este livro de uma só sentada.