Em “Ace of spades”, Lemmy, o líder do Motörhead, um cara que nasceu para perder e viveu para ganhar, cantou: “Não quero viver para sempre”. Entretanto, como ele contou a Mick Wall, seu exassessor de imprensa e amigo por mais de 35 anos: “Na verdade, quero morrer com um dia de antecedência. Só para evitar a pressa...”. Essa é sua história. Uma história bizarra, mas 100% verdadeira.
Brutalmente franca, dolorosamente engraçada, triste de doer e narrada com perfeição, Lemmy: a biografia definitiva é a história do único astro do rock que nunca vendeu a alma por prata nem ouro, enquanto mantinha o diabo, como ele próprio colocou, “muito perto”. Mick Wall acompanha Lemmy desde os tempos de escola no País de Gales ao início do sucesso nos anos 1960 com os Rockin’ Vicars; da época em que foi roadie e dealer pessoal de Jimi Hendrix até levar o Hawkwind ao topo das paradas em 1972 com “Silver machine” e de onde foi demitido por tomar as drogas erradas para em seguida formar o Motörhead, cujo álbum No sleep ‘til Hammersmith alcançou o topo das paradas de sucesso em todo o mundo e se tornou um marco na história do heavy metal.
Baseado nas entrevistas que Lemmy concedeu a Mick ao longo de décadas, assim como conversas com aqueles que o conheciam melhor — excompanheiros de banda, empresários, músicos, roadies e velhos parceiros das gravadoras — esta é uma história impossível de largar sobre um dos maiores personagens do mundo da música. Com sua morte nos últimos dias de 2015, Lemmy deixou os palcos para se tornar uma lenda. E Lemmy: a biografia definitiva explica exatamente como isso aconteceu.