Em A lógica da arquitetura, Mitchell se propõe a estabelecer uma nova fundamentação teórica e crítica para a arquitetura, baseada em conceitos provenientes das ciências cognitivas, da inteligência artificial e da lógica contemporânea. O livro estabelece as bases teóricas do computational design, com o objetivo de lastrear o desenvolvimento de uma nova geração de programas de computador destinados a auxiliar mais efetivamente o arquiteto. Assim como a lógica contemporânea se propôs a descrever oraciocínio por meio de linguagens simbólicas, como o cálculo de predicados de primeira ordem, Mitchell propõe um modo de representação do conhecimento arquitetônico que tem como objetivo descrever o raciocínio do arquiteto. O livro aborda os seguintes assuntos: representação, linguagens críticas, raciocínio projetual, vocabulários arquitetônicos, transformações geométricas, parametrização, gramática da forma, tipologias arquitetônicas, relação forma-função, geração de alternativas, evolução funcional, ambigüidade e emergência.