O título Lugar Comum, embora feliz ao nos mostrar as delícias de um cotidiano onde pequenas coisas, estas mais triviais, são capazes de nos comover quando bem evocadas, é injusto até certo ponto. Os textos aqui colocados são pouco comuns. Por serem antes de tudo bem escritos. Há, quando se lê, o conforto de sabermos identificar escolhas precisas, nada está fora do lugar.
Conforme progredimos e passamos por pérolas como: Mosquito, Os Olhos Verdes de Fernanda, Mesa Posta e Canal da Mancha, vamos alternando surpresas. Sempre haverá uma frase capaz de nos pegar pelo estômago. Sim, a autora sabe como dizer as coisas de um jeito particularmente poético, mas há incômodo em seu lirismo. Não se escreve por acaso a frase: “Passou a dormir cedo, contando as horas para alternar desesperanças”.
E assim, conto a conto, mergulhados em emoção que se amplia a cada nova história, até Por Pouco, vamos nos deliciando neste universo tão especial. Este livro é um pássaro de macias penas.
O título Lugar Comum, embora feliz ao nos mostrar as delícias de um cotidiano onde pequenas coisas, estas mais triviais, são capazes de nos comover quando bem evocadas, é injusto até certo ponto. Os textos aqui colocados são pouco comuns. Por serem antes de tudo bem escritos. Há, quando se lê, o conforto de sabermos identificar escolhas precisas, nada está fora do lugar.
Conforme progredimos e passamos por pérolas como: Mosquito, Os Olhos Verdes de Fernanda, Mesa Posta e Canal da Mancha, vamos alternando surpresas. Sempre haverá uma frase capaz de nos pegar pelo estômago. Sim, a autora sabe como dizer as coisas de um jeito particularmente poético, mas há incômodo em seu lirismo. Não se escreve por acaso a frase: “Passou a dormir cedo, contando as horas paraalternar desesperanças”.
E assim, conto a conto, mergulhados em emoção que se amplia a cada nova história, até Por Pouco, vamos nos deliciando neste universo tão especial. Este livro é um pássaro de macias penas.