O político pode receber várias homenagens durante o exercício do seu mandato. Além do reconhecimento dos seus pares pela labor em defesa da cidadania e do progresso social. Mas o mais importante não são os títulos, homenagens, medalhas. É o legado da sua obra em termos sociais. A quem ela beneficiou, a quem assegurou, a quem se destinou, com mudanças no cotidiano do cidadão comum, na dignifição do seu trabalho, na educação de seus filhos, no atendimento à sua saúde, como patrimônio pessoal e coletivo, na melhoria da sua qualidade de vida, no seu acesso ao lazer, a cultura, respeito a diversidade, ser reconhecido como cidadão pleno. A obra não é uma placa, nominar uma rua, uma medalha. A obra é quando ela atua, intervém, modifica, de forma permanente, a trajetória dos cidadãos na cidade onde nasceram, onde vivem, que escolheram para viver, que será para sempre sua moradia e dos seus. No caso de GIlberto Natalini, cinco mandatos sucessivos, 20 anos de peleja democrática e resistência na Câmara de Vereadores de SP, temos um exemplo do dever cumprido. Não porque ele seja uma exceção, melhor do que qualquer dos seus colegas de Câmara. Mas porque ele se propôs a fazer, e conseguiu, travar a batalha pelo melhor possível para seus eleitores e para a cidade que o acolheu. Ele tem obra, tem legado.Essa é a verdadeira medalha.