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Sinopse
Macho não ganha flor
ganha nova capa e textos de orelha e quarta capa de Augusto Massi e Caetano W. Galindo.
Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de
Macho não ganha flor
, cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada. Os Joões e Marias de outrora agora estão usando crack, os malandros adaptaram-se a novos golpes, e a violência, esganiçada, ultrapassou todos os limites – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes.
Essas histórias fazem corar o mais alienado dos leitores. Os personagens envoltos na bruma do anonimato são, aqui, postos em evidência. Flertando com a crônica policial, Trevisan oferece protagonismo aos seus anti-heróis, que narram em primeira pessoa as desgraças vividas nas grandes cidades.
“Viver na Vila, cara, é muito perigoso”, resume um dos narradores. Nessas histórias, é como se a célebre frase de Dalton ressoasse a todo instante: “Em cada esquina de Curitiba um Raskólnikov te saúda, a mão na machadinha sob o paletó.”
Em 22 contos curtos,
Macho não ganha flor
mostra um autor – à época já octogenário – em pleno domínio de sua arte e atento aos movimentos da sociedade que o cerca. Um ficcionista que não sossega o olhar de cronista e presenteia os leitores com um verdadeiro clássico moderno.
“
Macho não ganha flor
(2006) marca um ponto de virada na trajetória do escritor. Os contos retomam um modelo claramente narrativo e compõem, ao lado de
O maníaco do olho verde
(2008) e
Violetas e pavões
(2009), uma notável trilogia romanesca. A galeria de novos personagens transita e trafica, num entra e sai, da vida para os livros. [...] Dalton capta a matéria bruta do fato no fio desencapado do flagrante. As frases são breves. Revelam intensa descarga elétrica. Curto-circuito entre realismo e invenção. Parece coisa de gente
píssica
. Como deixam um cara desses solto por aí?” - Augusto Massi
“
Um livro, novo, em que seu senso de humor cruel se regozija com a mais juvenil verve sobre um mundo feio, oco e sujo que é o meu e o teu de cada dia. Mas que, acima de tudo, é o nosso familiar mundo do senhor Trevisan. [...] Leia o primeiro conto (pequenininho) e me diga se alguém tem mais força na literatura, por aí.” – Caetano W. Galindo
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788501921185 |
---|---|
Pré venda | Não |
Peso | 150g |
Autor para link | TREVISAN DALTON |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 20.5 x 13.5 x 0.9 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 112 |
Número da edição | 4ª EDIÇÃO - 2024 |
Código Interno | 1098521 |
Código de barras | 9788501921185 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | TREVISAN, DALTON |
Editora | RECORD |
Sob encomenda | Não |