Sucesso de público e crítica quando de seu lançamento, em 2003, ganha agora segunda edição revista este que é a primeira leitura brasileira sobre o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Num texto que se aproxima do romance policial, a autora, doutora em História, analisa os múltiplos significados da catástrofe a partir dos depoimentos dos sobreviventes, e tenta colher o que Foucault chamou de "o grão dos dias", aquele que se espalha pelos documentos como farinha opaca. No texto que preparou para a primeira edição, a também historiadora Maria Yedda Linhares (1921-2011) destacou em Mary del Priore a “sensibilidade, estilo, bom gosto e domínio seguro da historiografia pertinente, bem comoda documentação arquivística arrolada na Europa". documentos como farinha opaca. No texto que preparou para a primeira edição do livro, a também historiadora Maria Yedda Linhares (1921-2011) destacou em Mary del Priore ressaltando que ela "tem o dom da narrativa histórica, o domínio das fontes e da erudição do tema ao qual se dedica". Para o historiador Ronaldo Vainfas, “este não é mais um livro de Mary (...). É, talvez, o principal livro dentre tantos escritos por ela, um presente para a historiografia. Antes de tudo porque reconstitui, sob todos os ângulos, a tessitura de um fato histórico geral sem recuar diante dos detalhes mais ínfimos que o impacto do célebre terremoto ensejou no meado do século 18”. Com caderno de ilustrações de época (16 páginas). Com caderno de ilustrações de época (16 páginas).