POR QUE ESCOLHER A OBRA “MANUAL DE DIREITO DAS FAMÍLIAS”?Por absoluta lealdade a quem adquire minhas obras, a cada edição faço toda uma revisão doutrinária e jurisprudencial. Por isso, não assumo o compromisso de lançar uma nova edição a cada ano. Só o faço quando ocorrem mudanças significativas quer da lei, quer da orientação dos tribunais.Sempre desejei escrever um livro sobre o tema que muito me cativou: os vínculos afetivos e seus reflexos no direito ou, melhor dizendo, as mudanças impostas ao direito pelos vínculos afetivos. Porque é isso o que acontece. É a realidade da vida que impõe mudanças.Certamente este é o maior mérito que se pode atribuir ao Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM): a construção de um novo conceito de família tendo como elemento identificador o afeto, o qual gera responsabilidade e compromisso ético. Quando da primeira edição, nos idos de 2005, para evidenciar a necessidade de abordar uma concepção atualizada dos vínculos familiares, já no título falei em Direito das Famílias.Após algumas críticas e resistências, a expressão se popularizou. Foi adotada pela jurisprudência e vem sendo incorporada pela doutrina. Agora é necessário mudar o nome desse ramo do Direito. Afinal, a família é mesmo plural. Procuro trazer minha experiência de muitos anos no exercício da magistratura e as inquietações da carreira na advocacia.Que todos recebam esta nova edição com um gesto de afetividade.Sintam-se acarinhados ao manuseá-lo.