Minha sacola

    livros-desconto-iluminuras

    MAR PARAGUAYO

    Favoritar
    Ref:
    1017337

    Por: R$ 79,00

    Preço a vista: R$ 79,00

    Comprar

    Calcule o frete:

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Idioma
    Peso
    Acabamento

    Sinopse

    Edição crítica e comemorativa organizada por 
    Douglas Diegues e Adalberto Müller




     



     
    Mar Paraguayo
    : a necessária discussão dos limites, o insistente desejo de desafiar geografias imaginadas que parece marcar o ethos da república guarani (& mais, segundo o autor, do Pará, Paraná, Panamá) é, sem duvida, a chave para a leitura da canción marafa de Wilson Bueno.De início, desconcertante pelo mix linguístico — guarani y castejanos, afros duros brasileños —, mix de melodrama barato e stream of counsciousness, mix feminino (?) borrado de rouge e baton e de sinistro fascínio por clones de la Sônia Braga e Nossa Senhora das Dores. Em seguida, surpreendente. Do lance de dados ao acossado juego-de-jugar desta novela, percebe-se que as coisas mudaram. De forma um pouco dissimulada pela encenação de um escrita convulsiva, compulsiva e sobretudo, urgente “para que no se rompa dentro las cordas del corazon”, este livro promove a declaração, subterrânea, da falência das fronteiras. Um autor — ou ator — performático nos sugere que é experimentando a vida no borderline da história e da linguagem na interseção das identidades nacionais, linguísticas, culturais e sexuais que talvez se possa melhor compreender a estranha matança del viejo, urdida, com prazer e guarânias, neste 
    Mar Paraguayo
    .


     


    Heloísa Buarque de Hollanda


     


    Desdobra-se aqui, 
    oguerojera
    , enfim. Lá se foram trinta anos sem uma reedição no Brasil desta obra-prima, obra-maior, obra-mar de Wilson Bueno, feita de cabo a rabo numa assombrosa sutileza experimental de pensamento, afeto e linguagem. Agora retorna a imensidão de 
    Mar Paraguayo
    , como um verdadeiro clássico que permaneceu por tempo demais sendo de poucos, quando é coisa que devia estar em toda prateleira, das bibliotecas públicas e privadas, numa literatura que transcende as tradicionais barreiras nacionais de língua, porque 
    Mar Paraguayo 
    é também muito mais do que literatura brasileira: é uma das portas para viver culturas latino-americanas a partir do convívio inventivo das diferenças. Como uma flor de alegria que desponta mais uma vez, porque renasce em novos prazos, a aventura de Bueno chega com edição crítica, revisada e anotada de Douglas Diegues e Adalberto Müller, dois escritores que vivem na pele as multilínguas das tríplices fronteiras. Que seja também mais uma onda que nos leve ao continente pouco explorado de uma língua linda: 
    ñe’
    ? porãité
    .



    Guilherme Gontijo Flores




    Wilson Bueno nasceu em 13 de março de 1949, em Jaguapitã, interior do Paraná, mas foi criado em Curitiba, onde começou a escrever e a publicar seus primeiros textos. Poeta, escritor, cronista, jornalista, publicou mais de 16 livros em quarenta anos de trabalho literário. Aos 16 anos foi contratado pelo jornal 
    Gazeta do Povo
    , da capital paranaense. Aos 18 anos, muda-se para o Rio de Janeiro, mas continua a escrever crônicas para o jornal de Curitiba. Aos 23 anos, começa a trabalhar na Rádio Globo, onde foi chefe da redação, depois passa a trabalhar no jornal 
    O Globo
    , e ainda encontra tempo para fundar um suplemento, na 
    Tribuna da Imprensa
    , em meio ao horror dos anos Médici, como ele dizia, único espaço contra a ditadura militar em um jornal de circulação diária. Voltando a Curitiba, monta, com o poeta Reynaldo Jardim, o jornal 
    Curitiba Shopping
    , que edita do 3º ao 79º número. Foi assessor de imprensa do Teatro Guaíra. A convite de Sergio Vieira Chapelin, trabalha no SBT, e se muda novamente para o Rio de Janeiro. Quando Chapelin volta para a Globo, Bueno regressa a Curitiba. Trabalha no 
    Jornal do Brasil
    , na revista 
    Idéias
    , assina crônicas dominicais no jornal 
    O Estado de São Paulo
     e colabora com regularidade no caderno cultural do mesmo jornal. Na internet, colaborou com a revista 
    Trópico
    , do site UOL. Foi editor do glorioso 
    Nicolau
    , tabloide cultural publicado pela Imprensa Oficial do Estado do Paraná, que circulou gratuitamente em todo o Brasil e em outros países, recebendo prêmio em São Paulo, da APCA, e em Nova York, prêmio IWA, concedido pela International Writers Association, como melhor jornal cultural do Brasil.

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786555191738
    Pré vendaNão
    Organizador para link
    Biografia do autorWilson Bueno foi escritor, cronista e poeta paranaense. Nasceu em Jaguapitã e ainda criança se mudou para Curitiba, onde descobriu a sua vocação literária. Ao longo de sua vida construiu duas obras: a sua literatura - reconhecida como uma das mais interessantes e importantes entre os escritores brasileiros dos últimos 40 anos, que lhe rendeu 16 livros - e o jornalismo - como editor de O Nicolau e colaborador em vários jornais conceituados do país. Faleceu no dia 30 de maio de 2010, na cidade de Curitiba, onde vivia desde a década de 1970.
    Peso238g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões20.5 x 13.5 x 1.1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas196
    Número da edição2ª EDIÇÃO - 2022
    Código Interno1017337
    Código de barras9786555191738
    AcabamentoBROCHURA
    AutorBUENO, WILSON
    EditoraILUMINURAS
    Sob encomendaNão
    OrganizadorMULLER, ADALBERTO | DIEGUES, DOUGLAS

    Conheça outros títulos da coleção

      Este livro é vendido

      SOB ENCOMENDA

      Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

      (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

      +

      Prazo do frete selecionado.

      (Veja o prazo total na sacola de compras)

      Comprar