UM DIVISOR DE ÁGUAS NA LITERATURA DO AUTOR, OU COMO O PRÓPRIO DIZ, "UM DIVISOR DE FOGO" Depois de títulos que refletiam momentos de sua vida pessoal, em Me ajude a chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia característica. Um livro com sentimentos. Um livro à flor do osso. Carpinejar mostra a sua mais intensa fragilidade, provando que, na verdade, nesta terapia ou catarse literária, todos devem ser muito felizes para suportar a tristeza verdadeira. Me ajude a chorar vai emocionar o leitor de maneira única. Dessa vez, Fabrício não fala a respeito de separação e relacionamentos, mas de temas mais gerais, mais coletivos, que buscam focar também em tragédias mínimas e pessoais, como o caso de uma senhora que estava para perder o marido e só desejava mais uma noite de conchinha com ele. Ela trocaria tudo na vida dela por esta noite. Constam na obra dois textos que ficaram famosos quando publicados: o escrito em homenagem às vítimas de Santa Maria (RS), que inclusive foi capa em diversos jornais, como O Estado de S. Paulo, e aquele sobre o acidente aéreo de 2007 em Congonhas (SP). “Me ajude a chorar diz que você não está sozinho, nunca esteve, jamais estará. As páginas do livro são braços abertos. Este livro é meu abraço.” - Carpinejar "Em dias que não estão muito fáceis, procuro um pouco de leveza e de humor lendo as crônicas de amor e sexo de Carpinejar." - José Castello, em O Globo “Uma tremenda reputação precede o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar aonde quer que ele vá: a de que sabe seduzir com as palavras.” - Guia da Folha