Foi-se o tempo em que meditar se resumia a sentar em posição de lótus e esvaziar a mente, como fazem os mestres espirituais do Oriente há mais de 3.500 anos. Esse método ainda é muito bem-vindo, claro, mas várias outras práticas meditativas têm despontado nas últimas décadas com metodologias e propósitos bastante distintos. É o caso do mindfulness, traduzido em português como 'atenção plena', que propõem focar o momento presente durante qualquer atividade do dia a dia. Apesar da inspiração zen-budista, essa técnica não envolve crenças religiosas e, por isso mesmo, virou a queridinha do meio cientifico, que já realizou mais de 4 mil pesquisas comprovando seus benefícios no tratamento de diversos problemas de saúde, além de melhorar o desempenho profissional e até a forma de as pessoas se relacionarem. Nesta publicação, você confere seus fundamentos; as doenças que podem ser prevenidas ou tratadas por meio da meditação; a forma como o corpo reage a esses estímulos (acredite, até espessura do córtex cerebral aumenta. ); e o jeito certo de praticar a atenção plena em qualquer lugar e situação do seu cotidiano. Basta ter disciplina para manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo, como na canção de Walter Franco. E o que é mais importante: focar o agora.