Metafísicas sexuais parte de uma leitura desviada e expropriada. Como ressituar Paul B. Preciado em La Pampa, no Sertão e no Caribe, no deserto de Sonora, na selva Lacandona e no Istmo de Tehuantepec? Talvez este seja um daqueles livros que procuram construir um espaço de crítica entre-línguas que atenda a tradições oblíquas, opacas e duplamente negadas, como as memórias do Sul, da Mesoamérica, de Abya Yala e NossAmérica. “Não se trata de um livro apenas sobre o pensamento de Preciado, mas de como suas obras foram devoradas na América Latina” – Leandro Colling “Entro neste livro como se entra no mar: com vertigem, gozo e expectativa. Eu entro e me submerjo. Aprendo e desaprendo línguas e experiências” – Sayak Valencia Biografia dxs organizadorxs: Bryan Axt: Bryan Axt é campinense-do-sul (1995), bixa, umbandista e sempre busca vivenciar as encruzilhadas do bem-estar comum, tanto quanto as comuns encruzilhadas da vida. Mestre e Licenciado em Filosofia (PUCPR) com ênfase em ontologias políticas e epistemologias dissidentes, tem como fio condutor de suas pesquisas a materialidade dos corpos, analisada a partir dos aportes teórico-práticos de Paul B. Preciado e Judith Butler. Martin de Mauro Rucovsky: Martin de Mauro Rucovsky é cordobês (1984, Arg.), feminista pró-sexo, crítico cultural e uma sorte de paranoico burocrático. Quando criança, na casa de seus pais, descobriu que o encantava ler o que caísse em suas mãos. No calor da crise de 2001, se entusiasmou com o espírito autonomista das assembleias bairristas e territoriais. Terminada a escola pública (Ipem N° 38), começou a estudar filosofia na Universidade Nacional de Córdoba. Nos anos seguintes viajou, escutou a sua avó Chony, entrou em crise e, ademais, publicou artigos em revistas especializadas e livros coletivos.