Rebeldes, como o próprio Elvis Presley, marcaram a sua presença no cenário musical antes dele, porém, Mick Jagger, ao entrar em cena pela vez primeira em 1962 como o vocalista dos Rolling Stones, desafiando as convenções inglesas de maneira que o modelo foi quebrado e de uma vez por todas. Mesmo cinquenta anos depois, o seu estilo vocal e performático, ouvido nos álbuns e visto nas salas de concerto, arenas e nos cinemas ao redor do mundo, continua sendo uma referência para os vocalistas do rock’n’roll. E com toda a razão: a voz distinta e maleável de Jagger unida aos seus movimentos e trejeitos no palco não foram ainda duplicados, muito menos igualados ou superados. Juntamente com o guitarrista Keith Richards -- seu amigo de infância, parceiro inseparável e que considera seu irmão gêmeo, autodenominando-se de “Glimmer Twins” --, Jagger, como o principal letrista dos Stones, fez incontáveis coautorias que se tornaram clássicos inesquecíveis do rock’n’roll, incluindo “Satisfaction”, “Paint It Black”, “Sympathy for the Devil”, “Miss You” e “Start Me Up”. Enquanto isso, a sua reputação de amante dom-juanesco sob os lençóis ao redor do mundo o transformava, simultaneamente, num homem amaldiçoado, invejado e admirado como um símbolo sexual internacional. De forma notável, hoje aos setenta anos de idade, Jagger continua firme em todas as frentes – e de maneira gloriosa, mantendo intacta toda a sua irreverência única e postura de não querer levar desaforo para casa. O verdadeiro “Midnight Rambler” rebelde do rock’n’roll. Este livro, "Mick Jagger", publicado pelo selo Escrituras, é uma fotobiografia do músico, com imagens desde sua infância, o começo dos Rolling Stones, em 1962, apresentando as muitas facetas da estrela principal da “Maior Banda de Rock and Roll do Mundo”. A obra apresenta formato diferenciado, com capa flexível e mais de 150 fotos. Na capa (© Simone Cecchetti/Corbis), Jagger apresenta um olhar jovial nesta foto de 2008, mesmo com suas naturais rugas.