MORTE. MORTE? NA PERSPECTIVA DA FILOSOFIA HEIDEGGERIANA

Morte. Morte? A mesma palavra em entonações contrárias. Morte é a certeza de nossa existência de que todo ser humano irá morrer. Morte? É a incerteza da temporalidade de não sabermos quando iremos morrer. A filosofia como “mãe da sabedoria” se vê diante de um problema, que envolve o homem, o mundo, os outros e o tempo. Já acentuava Cícero: “filosofar é aprender a morrer”. Ao pensar a morte se pensa a vida e vice-versa.
A vida e a morte estão ligadas mutuamente, porém, uma não admite a presença da outra.
A verdadeira valorização da vida consiste quando o ser humano admite a sua morte.
Quem nunca pensou na possibilidade de seu próprio fim? A morte pode ser entendida como o fenômeno que mais assusta o ser humano, e o medo que ela desperta, talvez, seja o mais universal dos sentimentos. Não se sabe quando, onde e como, mas sabe-se que certamente um dia todo ser humano irá morrer, pois como afirma o antigo provérbio: “Para morrer, basta estar vivo”.